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Medicina PreventivaSaúde na Prática

AVC: entenda os riscos e saiba como identificar

O Acidente Vascular Cerebral é uma das maiores causas de morte no Brasil. É essencial conhecer seus sintomas para um rápido atendimento.

A cada cinco minutos uma pessoa morre no Brasil em decorrência do Acidente Vascular Cerebral, popularmente conhecido como AVC. Para se ter ideia da gravidade, em janeiro de 2022 a doença foi a terceira que mais matou em todo o Brasil, ficando atrás somente da Covid-19, a primeira colocada, e de isquemias do coração.

Além disso, em meio a dados tão alarmantes, um chama atenção e, de certa forma, justifica a alta mortalidade entre os brasileiros. Segundo dados da Rede Nacional de Pesquisa em AVC, 15,6% não sabiam o que significava a sigla e 26,5% não puderam apontar qual médico deveriam buscar ao suspeitar da patologia em questão.

A Duca preparou, então, um conteúdo completo para que você possa usar o conhecimento como aliado para proteger você, e sua família, desse risco tão letal.

O que é AVC

O Acidente Vascular Cerebral, conhecido popularmente como AVC ou derrame, é uma doença onde a interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro causa a morte das células do órgão, O episódio pode trazer graves consequências para quem sofre do mesmo, podendo chegar a ser fatal.

O que fazer ao suspeitar da doença

Quando se trata de AVC, a agilidade é uma atitude chave para buscar minimizar os efeitos da doença. Para se ter ideia, durante um derrame, 120 milhões de células cerebrais morrem a cada hora. Em síntese, isso é equivalente a um envelhecimento de quase quatro anos. Em suma, se não for rapidamente identificado e as primeiras medidas forem tomadas, ele pode trazer consequências irreversíveis para quem sofre do mesmo.

Dessa forma, com um risco tão alto envolvido, estar coberto pela possibilidade de ser rapidamente assistido em uma emergência que garanta esse atendimento de alta complexidade é essencial em um caso de AVC. Seja para aumentar as chances de sobrevivência, ou, do mesmo modo, buscar diminuir a gravidade das possíveis sequelas.

Portanto, ter um plano de saúde que lhe proporcione atendimento de emergência, para o primeiro momento, e clínico, para o tratamento posterior, fará toda a diferença.

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Na maioria dos casos, o responsável por identificar um episódio de derrame não é o próprio que está sofrendo do quadro, mas sim uma pessoa próxima. Por isso, existe uma técnica que tende a ser certeira na identificação dos primeiros sintomas.

Como identificar um AVC

Utilizando a técnica SAMU, saiba como verificar um possível derrame:

  • S (sorriso): desconfie de algo errado se, ao sorrir, a pessoa só conseguir abrir a boca com um lado
  • A (abraço): ao dar um abraço, quem está sofrendo um AVC costuma ser dificuldade de levantar ambos os braços
  • M (música): durante um derrame, devido ao comprometimento da fala e coerência, o indivíduo costuma ter dificuldade para cantar
  • U (urgência): caso tais testes detectem esses sintomas, busque atendimento urgentemente.

Igualmente, são sintomas de um possível acidente vascular cerebral alteração ou perda de visão, desequilíbrio e tontura, dores de cabeça e dificuldades para engolir.

Quais os diferentes tipos de AVC

Ao se falar de Acidente Vascular Cerebral, é importante entender que existem dois tipos diferentes. O AVC isquêmico, responsável por mais de 80% dos casos, ocorre quando placas de gordura se acumulam nas paredes dos vasos sanguíneos, ocasionando um entupimento. Ou, semelhantemente, quando um coágulo adentra um vaso sanguíneo cerebral, atrapalhando o fluxo de sangue, impedindo as células de serem nutridas. Em contrapartida, o AVC hemorrágico se dá através do rompimento de um vaso ou artéria, gerando vazamento de sangue e impedindo o fluxo sanguíneo adequado.

Fonte: Associação Brasil AVC

Existem formas de se prevenir da doença

Alguns fatores potencializadores dos riscos de um AVC não estão ao alcance do nosso controle. São exemplos determinados fatores genéticos e referentes ao gênero e idade, já que os casos são mais comuns aos homens e aos mais velhos, além de outras doenças, como hipertensão e diabetes. No entanto, mudanças de hábitos e adoção de um estilo de vida mais saudável podem evitar ao menos 70% dos episódios de derrame.

Bons hábitos que podem ajudar na prevenção de um acidente vascular cerebral

  • Praticar atividade física com frequência
  • Manter o peso e a gordura abdominal controlados
  • Cuidar da pressão arterial e do colesterol
  • Beber moderadamente e evitar fumar
  • Evitar estresse
  • Se consultar regularmente com o médico

Qual médico deverá acompanha o caso

Após buscar um atendimento de emergência logo aos primeiros sinais de um possível derrame, deve-se buscar um neurologista para o devido acompanhamento da doença. Analogamente, a depender de cada caso, também pode ser indicado o acompanhamento de um cardiologista, que poderá atuar de forma integrada ao neurologista no estudo das origens do derrame, e também no controle dos riscos para um novo episódio.

Os riscos e sequelas de um AVC

Além dos riscos de levar à morte, que aumentam consideravelmente quando o atendimento não é feito de forma imediata, como já apontamos, o AVC pode também deixar sequelas neurológicas e motoras.

São possíveis sequelas de um derrame:

  • Alterações na fala e na visão
  • Dificuldades de memória
  • Falta de sensibilidade
  • Alterações motoras

Como é feito o tratamento

O primeiro tratamento a um episódio de Acidente Vascular Cerebral é sempre de identificar a sua origem e buscar controlar os seus danos. No caso de um AVC isquêmico, por exemplo, o profissional busca, ao máximo, salvar o tecido cerebral afetado. Para isso, pode ser necessária uma trombectomia, quando o coágulo responsável por todo o problema é aspirado para que o sangue volta a circular normalmente.

Já no AVC hemorrágico, em determinados casos uma medida atenuante a ser adotada pode ser a chamada cirurgia descompressiva. Nela, o cirurgião retira a calota craniana de forma temporária para que o cérebro possa se expandir sem causar mais danos à pessoa acometida.

Passado esse primeiro momento, a reabilitação evidentemente irá depender de cada caso. Contudo, a depender das sequelas, ele deve acontecer de forma multidisciplinar. Fisioterapias, sessões de fonoaudiologia, terapia ocupacional e tratamentos com medicamentos podem ser necessários.

Como meu plano pode ser importante no caso de um AVC

Estar assegurado por um plano de saúde pode, literalmente, fazer toda a diferença em caso de um Acidente Vascular Cerebral. Como você pôde ver ao longo do texto, um derrame tem um efeito extremamente danoso ao organismo, que se acentua à medida que o tratamento não é devidamente iniciado. Então, um convênio que te proporcione um atendimento de emergência de qualidade é o primeiro grande passo a ser dado pela cura.

Além disso, o tratamento posterior pode ser multidisciplinar, fazendo com que você precise recorrer a diferentes médicos. Assim, com um bom plano, você poderá ter à sua disposição essa gama de especialidades médicas, contribuindo para o seu processo de recuperação.

Nós, da Duca Saúde, temos essa missão: tornar possível para você um plano de saúde que atenda às suas necessidades e da sua família. Tudo isso por um preço que caiba no seu bolso, e para preservar justamente aquilo que não tem preço: a sua vida e de quem você ama.

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