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Caxumba: saiba mais sobre a doença e seus sintomas

Por mais que seja conhecida pelo inchaço no rosto, a caxumba tem também outros sintomas que, se reconhecidos, irão facilitar o diagnóstico da doença.

Nunca falamos tanto sobre vacinas como vem acontecendo desde 2020. Com a pandemia da Covid-19, cientistas do mundo inteiro concentraram esforços para desenvolver um imunizante eficaz para combater a pandemia. A junção de forças deu resultado: a sociedade pôde ter acesso às vacinas desenvolvidas de forma mais rápida da história. O topo desse ranking, porém, pertencia até então à vacina da caxumba, que era, desde 1967 a de mais rápido desenvolvimento, tendo todo seu processo de testes, licenciamento e produção em um período de somente quatro anos.

Foi a disseminação da vacina da caxumba, que passou à ser aplicada em única dose junto ao sarampo e a rubéola através da Tríplice Viral, que fez com que a doença, antes bastante comum entre as crianças, fosse praticamente esquecida pelos brasileiros devido a enorme redução de sua incidência. No entanto, nos últimos anos, com a cobertura vacinal para doença ficando abaixo do índice ideal (95%) os números voltaram a subir e ligaram o sinal de alerta da sociedade para uma retomada considerável dos casos de caxumba.

O que é a caxumba

A caxumba é uma doença infecciosa de origem viral, transmitida de pessoa para pessoa através das vias aéreas, seja ao tossir, espirrar ou pela fala. Sua consequência mais comum é a inflamação das glândulas salivares, causando o inchaço no rosto que é característico da enfermidade.

Como devo lidar com a suspeita da doença

Seja para a caxumba, ou para outras doenças que possam comprometer o organismo, a tendência é de que o ideal seja buscar o médico logo aos primeiros sinais da mesma. A questão, no caso dessa infecção viral, é que você pode ter dificuldades em identificar os primeiros sintomas.

De qualquer forma, febre, dor de cabeça e de garganta persistentes, podem ser indicativos. Os maiores sinais, porém, costumam ser o inchaço das glândulas parótidas e, também, o contato prévio com alguém diagnosticado com a doença, ou com algum local ou comunidade que passe por um surto da doença. Nesses casos, é essencial acionar imediatamente a ajuda médica. Ainda mais, quando não devidamente tratada, a caxumba pode afetar diversos órgãos, como testículos, ovários, pâncreas e, em casos mais extremos, o cérebro.

Desse modo, a caxumba é mais uma dentre tantas doenças que tornam essencial estar coberto por um plano de saúde que te proteja em casos de necessidades. É essa a proteção que pode ser o diferencial entre um transtorno de fácil resolução e um grave problema.

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Qual médico devo buscar

Até pelo caráter genérico dos sintomas, o mais comum é que o diagnóstico da doença seja feito pelo clínico geral, pediatra ou médico da família. São essas especialidades que você deve buscar ao primeiro sinal dos sintomas. Dessa forma, o profissional responsável poderá dar confirmar o diagnóstico e dar o devido encaminhamento.

No entanto, a depender do desenvolvimento da doença, outros profissionais podem desempenhar funções importantes para que o tratamento seja conduzido da melhor maneira possível. O infectologista, por exemplo, assim como o urologista, podem atuar no enfrentamento à caxumba junto ao paciente.

Quais são os sintomas da doença

Como já dissemos, a maioria das pessoas conhece a caxumba através do inchaço que atinge o rosto de forma bilateral, ou seja, nos dois lados. Esse sintoma acontece em 70% dos casos, sendo unilateral, ou seja, somente em um dos lados, em apenas 25% dos casos. Porém esse não é o único sintoma da doença.

Conheça os sintomas mais comuns da caxumba:

  • Inchaço na área entre a orelha e o queixo, decorrente da infecção nas glândulas produtoras de saliva
  • Dor ao mastigar e engolir, dor de cabeça em geral e dores abdominais
  • Febre recorrente, cansaço constante e sensações de calafrio
  • Perda de apetite, náusea e sensação de boca seca

O diagnóstico e o tratamento para a doença

O diagnóstico da caxumba pode ser feito de duas formas, que costumam acontecer de forma integrada. A primeira, por meio de testes clínicos, se dá na própria consulta. Nela, o médico avalia diretamente o paciente, considerando suas queixas e seu histórico médico. O responsável pela avaliação leva em conta, também, se o indivíduo esteve em uma região ou comunidade que vive um surto da doença, ou esteve em contato com alguém com o diagnóstico positivo.

Outros exames complementares são, por exemplo, a avaliação da área afetada pelo eventual inchaço, quando o mesmo se manifesta. Para confirmá-lo, é feito um teste físico onde o médico busca tocar o osso da mandíbula. Caso não consiga, o inchaço é constatado. Além desses, exames que fizeram parte da nossa rotina graças à pandemia da Covid-19, como o PCR e a sorologia também podem ser solicitados para respaldar o diagnóstico.

Quais os riscos envolvidos

Um dos riscos mais comuns, e mais temidos, causados pela caxumba é o da doença “descer”. Nesse caso, o inchaço atinge os testículos. As chances de causar infertilidade são mínimas, mas o episódio causa fortes dores. Vale destacar, também, que casos como esses são mais comuns entre adolescentes e jovens adultos, sendo pouco usuais na infância. Já para o gênero feminino, a doença pode resultar em uma inflamação no ovário.

Complicações mais graves são, por exemplo, a pancreatite, meningite viral, encefalite e surdez. Porém, apesar de possíveis, são extremamente raras, representando uma minoria de casos com consequências extremas. Casos de óbito decorrente da caxumba são extremamente raros.

A importância da vacinação no combate à caxumba

Como pudemos elucidar ao longo desse texto, a vacina causou uma verdadeira revolução nas consequências que a caxumba traz à sociedade. A doença se tornou muito menos incidente e, consequentemente, letal, a partir da disseminação do processo de imunização.

Apesar de não garantirem 100% de imunidade, as duas doses da vacina logo nos primeiros anos de vida diminuem consideravelmente as chances de desenvolver a doença, assim como a de sintomas mais graves e acentuados.

Qual a importância de ter um plano de saúde nesse contexto

Quem lê nossos textos constantemente já deve ter assimilado essa informação, mas vale sempre reforçar: o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Por mais que a caxumba seja uma doença com baixíssimo índice de letalidade, suas consequências podem afetar a qualidade de vida, mesmo que momentaneamente, de quem é acometido. Descobrindo a doença cedo e já iniciando o tratamento as chances de complicações diminuem consideravelmente.

Por isso, a Duca busca proporcionar não só atendimento de qualidade por um valor acessível para os nossos usuários, mas também uma nova forma de encarar os cuidados médicos. Ter uma rotina médica, entendendo que o cuidado se faz de forma preventiva, não somente em caso de emergências, é essencial. E, para isso, ter um plano de saúde que te proporcione todo esse acesso é um grande facilitador.

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Comentários

  1. Mt boa a matéria!
    Vcs sempre nos trazendo informações de extrema importância!
    Bom saber só assim conhecendo outros sintomas citados por vcs, ficaremos mais atentos para buscarmos o atendimento necessário!!!
    Parabéns!!
    Adoro receber essas informações!!!
    Gde abç!

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