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Medicina PreventivaSaúde na Prática

Conjuntivite: saiba como identificar a doença

Por mais que seja comum e não deixe sequelas na grande maioria das vezes, é importante identificar e tratar corretamente a conjuntivite.

Teria sido o filósofo Aristóteles quem definiu os cinco sentidos do corpo humano: tato, paladar, olfato, audição e visão. Por mais que nosso organismo seja extremamente complexo, tendo várias outras ramificações, é inegável que nossa qualidade de vida é extremamente prejudicada quando algumas dessas funções são afetadas. É o caso da conjuntivite, uma inflamação extremamente comum, principalmente nos meses de primavera e verão, quando as condições climáticas favorecem a disseminação dos agentes responsáveis pela infecção.

O que é a conjuntivite

A conjuntivite é a inflamação da fina membrana transparente que reveste a parte da frente do globo ocular, a chamada conjuntiva. O sintoma mais comum da doença é a vermelhidão característica, que pode atingir apenas um ou os dois olhos. Quando devidamente tratada, a doença costuma durar no máximo 15 dias, sem deixar sequelas.

Devo procurar um médico ao suspeitar da doença?

Como a conjuntivite, na maior parte das vezes, não traz consequências de extremo dano ao organismo, ainda existem muitas pessoas que entendem que não precisam buscar um médico ao suspeitar da doença. Ou, quando o fazem, o fazem muito mais pela necessidade de um atestado médico do que pela compreensão de que a mesma deve ser tratada com seriedade.

De fato, a doença costuma não evoluir para casos de grande gravidade, mas isso não quer dizer que isso não possa acontecer. A conjuntivite de origem bacteriana, por exemplo, quando não tratada corretamente, em casos específicos, pode evoluir para doenças mais severas. Um dos exemplos é úlcera de córnea, que, em cenários mais drásticos, pode resultar, até mesmo, na perda da visão.

Buscar um médico não deve ser um grande esforço. Quando você tem um plano que te proporciona um acesso aos cuidados clínicos de forma facilitada, a tendência é que essa forma de pensar mude. É esse um dos principais pontos que fazemos questão de destacar aqui na Duca: o seu acesso à saúde deve ser algo desburocratizado, de modo que não existam barreiras que o impeça de alcançá-la sempre que necessário.

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Qual especialista devo procurar em caso de conjuntivite

Assim como nas demais doenças que afetam os olhos em geral, em caso de conjuntivite é o oftalmologista quem você deve buscar. É esse o profissional que poderá identificar e indicar o tratamento mais adequado para inflamações, irritações ou até condições genéticas que afetam o sistema ocular de modo geral.

Como identificar a doença

Muitas pessoas costumam associar a conjuntivite única e exclusivamente à vermelhidão nos olhos, chegando ao ponto de confundir irritações de outras naturezas com a possibilidade da doença. No entanto, além dos olhos vermelhos, existem outros sintomas que, quando combinados, são indicativos certeiros para a identificação.

Os principais sintomas da conjuntivite além dos olhos vermelhos

  • Pálpebras inchadas, e sensação delas estarem grudadas ao acordar
  • Sensação constante de algo parecida com areia ou cisco nos olhos, resultando em coceira e incômodo
  • Secreção amarela ou esbranquiçada ao redor da vista
  • Dificuldades de enxergar, como intolerância à luz e visão embaçada ou borrada
Crédito: Bigstock

Conheça os diferentes tipos de conjuntivite

Quando se fala de conjuntivite, porém, é equivocado olhar a doença de forma tão generalista. Por mais que nem todos saibam, existem diferentes tipos diferentes, que diferem justamente pela sua forma de contaminação.

Viral

É um vírus quem causa uma das formas mais comuns dessa infecção. Costuma apresentar sintomas mais brandos, por vezes se limitando somente à vermelhidão, sensibilidade à luz e coceira, por exemplo. Como na variação viral não são comuns a produção de remelas e secreções, ela tende a afetar somente um dos olhos, sendo menos propícia a infecção de um para o outro.

Bacteriana

A forma bacteriana, por sua vez, costuma se manifestar de forma intensa, sendo comum que o indivíduo acometido sofra com todos os principais sintomas, que já relatamos quais são, em simultâneo. No caso dessa conjuntivite, o mais comum é que ela atinja os dois olhos.

Alérgica

Também muito comum, assim como a viral, essa variação costuma ser causada por substâncias que provoquem alergia, como pólen, pêlos de animais ou poeira. Quem costuma ser acometido pela conjuntivite alérgica são pessoas que já enfrentam outras alergias, tais como asma, rinite ou bronquite.

Tóxica

Bem menos comum que as demais, a forma tóxica da doença acontece quando a irritação é causada pela exposição a agentes químicos. Os causadores vão desde fumaça de cigarro a produtos de limpeza ou determinados tipos de medicamentos.

Como prevenir

Existem uma série de cuidados que você pode adotar para prevenir a infecção pela conjuntivite. Por exemplo, evitar aglomerações e ambientes propícios como piscinas ou academias coletivas, principalmente em momentos de surto da doença. Isto além da adoção de bons hábitos como lavar o rosto e as mãos com frequência.

Além disso, caso contaminado, cabe ao indivíduo prevenir também a contaminação dos demais. Para isso, o primeiro passo é se isolar enquanto perdurarem os sintomas. Além disso, é também importante, caso divida moradia com outras pessoas, separar seus utensílios dos demais, como toalhas, fronhas, itens de maquiagem e afins.

Qual o tratamento para a conjuntivite

O tratamento para a conjuntivite irá variar de acordo com o agente infeccioso responsável pela doença. Por isso a importância de buscar um médico, para que ele faça a devida identificação e indique o tratamento mais adequado. Um comportamento extremamente nocivo, que deve ser evitado a qualquer custo, é justamente de se automedicar. No caso da conjuntivite bacteriana, por exemplo, o médico costuma receitar colírios antibióticos. Já na forma alérgica remédios da família anti-histamínicas costumam apresentar bons resultados. Já para a variação viral não há medicações específicas, mas certos cuidados, como compressas com água gelada, previamente filtrada e fervida, ou com soro fisiológico, podem ajudar.

Como meu plano de saúde pode ser útil no caso da conjuntivite

Como já dissemos ao longo do texto, mais do que somente ter um plano de saúde, seja para conjuntivite, ou para outras doenças, é importante uma mudança de comportamento. Parar de entender que você deve buscar um médico somente em casos de emergência, mas simplesmente quando for necessário, por mais que o motivo seja banal, pode representar um grande salto de qualidade para a sua saúde. Na Duca, nós estimulamos que nossos usuários pensem dessa forma, os auxiliando sempre que necessário e encurtando o caminho entre eles a os cuidados clínicos que sempre desejaram ter.

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