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Medicina PreventivaSaúde na Prática

Diabetes: descobrir cedo pode fazer a diferença

Quando o assunto é a diabetes, o acompanhamento médico pode ser preponderante para detectar a doença precocemente e proporcionar o máximo de qualidade de vida ao paciente.

Você certamente já ouviu falar da diabetes. Não à toa, a doença afeta quase 500 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, os dados são também relevantes: somos o quinto país com maior incidência, tendo aproximadamente 17 milhões de pessoas sofrendo com essa condição. Dentre tantos dados que assustam, um em especial chama a atenção: segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 40% dos adultos que tem diabetes no Brasil ainda não receberam o diagnóstico. Ou seja, já convivem com a doença. suas primeiras consequências, mas sem o tratamento adequado.

Isso se dá, principalmente, porque a diabetes do tipo 2, a mais comum, que representa 90% dos casos, é extremamente silenciosa. Ou seja, em muitos dos casos não apresenta sintomas, ou, quando eles se manifestam, são leves ao ponto de serem dificilmente percebidos. Dessa forma, o acometido pela doença acaba descobrindo somente quando o quadro já está avançando, apresentando alguma complicação.

Por outro lado, se descoberta logo em seu início, aumentam consideravelmente as chances que o tratamento para diabetes seja efetivo. Assim, mesmo convivendo com a doença, o paciente consegue manter uma boa qualidade de vida, com o mínimo de limitações possíveis e com menores chances de ter de lidar com algumas complicações típicas de casos graves.

Como descobrir a diabetes cedo

A resposta é simples: com acompanhamento médico constante. A diabetes se caracteriza pelo excesso de glicose no sangue decorrente de um desequilíbrio na produção de insulina no pâncreas. A glicemia, um exame extremamente simples e efetivo, é capaz de detectar de forma certeira esse excesso, e já diagnosticar se o paciente já se encontra em um quadro diabético ou algo próximo disso.

A questão é que, seja para indivíduos com mais de 45 anos, ou até mesmo para mais jovens que se enquadrem no grupo de risco para a doença, a glicemia é indicada para ser feita como rotina, ao menos anualmente. Essa indicação virá sempre de um médico, que, ao acompanhar seu caso de forma regular, poderá detectar se há motivos para suspeitar da doença antes mesmo que você se queixe de qualquer questão, descobrindo-a cedo e, consequentemente, fazendo com que os transtornos causados por ela sejam os menores possíveis.

A Duca tem como propósito tornar os planos de saúde mais acessíveis financeiramente ao adotar práticas de mercado menos predatórias e mais empáticas. Mas não só isso: também buscamos mudar a mentalidade do brasileiro com relação à sua saúde. Ter um convênio que te possibilite ir ao médico de forma regular, não só quando uma emergência aparece, pode fazer toda a diferença. Esse hábito pode ser determinante em você conviver com a diabetes de forma leve ou como um grande problema.

Os principais sintomas e complicações decorridas da doença

A diabetes pode causar uma série de complicações, de maior e menor gravidade. Não é impossível que o paciente, mesmo que siga todas as orientações médicas, venha em algum momento sofrer com alguma delas. No entanto, com o tratamento adequado as chances delas não aparecerem, ou se manifestarem levemente, são consideravelmente menores.

Mesmo sendo causado pelo excesso de glicose no sangue, não é só a hiperglicemia a causa das intercorrências derivadas da diabete. A hipoglicemia, quando há o quadro inverso, pouca glicose, também é uma possível fonte de problemas. Isso derivado da dificuldade em manter esses níveis ajustados, que ocorra em muitos dos casos.

São sintomas da hipoglicemia oscilações de humor, como raiva, tristeza e nervosismo, além de manifestações físicas, como tremedeira, calafrios, taquicardia e visão embaçada. Quadros de transtorno psicológico, como confusão mental, pesadelos e choro durante o sono também são sinais. Estes todos além de fome, náusea, tontura e fraqueza podem ser indicativos. Já na hiperglicemia, os sintomas mais comuns são sede e fome excessivos, infecções frequentes, como na bexiga ou pele, fadiga e visão turva. Também costuma acontecer perda de sensibilidade ou sensação de formigamento nos pés ou nas mãos, feridas que demoram mais do que o comum para cicatrizar e perda de peso sem razão aparente.

Há ainda outras casos mais complexos como cetoacidose diabética, que causa alterações no PH do sangue, podendo levar o paciente à estados graves como coma e morte. Problemas nos rins e no sistema cardiovascular, podendo causar, respectivamente, problemas de filtragem no órgão, chegando ao ponto de necessitar de hemodiálise e transplante, e riscos de infarto e derrames também são perigos possíveis. Complicações nos pés, chegando à casos de amputação, e nos olhos, podendo levar à cegueira nos casos mais graves, são algumas das consequências mais temidas.

Os diferentes tipos de diabetes, seus sintomas e peculiaridades

Como já dizemos, o acúmulo excessivo de glicose no sangue é o grande causador da diabetes. Ou seja, os diferentes tipos de diabetes variam justamente a partir das suas origens. Ou seja, o que causa esse excesso e, consequentemente, a doença.

Diabetes tipo 1:

Esta costuma ser descoberta mais comumente na infância ou adolescência, apesar de que, em algumas casos, pode sim ser diagnosticada somente na fase adulta. A diabetes tipo 1 representa algo em torno de 5% a 10% dos casos. Um processo auto imune, onde o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, é quem causa a mesma.

Diabetes tipo 2:

Já o tipo 2 da doença é mais frequentemente diagnosticado em adultos a partir dos 40 anos. Representa a maior parte dos casos, cerca de 90%. Nela, o organismo não consegue utilizar de forma adequada o hormônio que metaboliza a glicose, ocasionando no que chamamos de "resistência à insulina". Ou, em alguns do casos, a substância não é produzida em quantidade suficiente para manter o nível de glicose considerado normal.

Diabetes gestacional:

Como o próprio nome diz, este tipo se manifesta em mulheres grávidas, usualmente no terceiro trimestre. Nesses casos, a placenta produz hormônios que resistem à insulina, o que, somado ao fato do crescimento do feto também aumentar a demanda pela substância, acaba por provocar o quadro. A estimativa é que entre 2,5% e 7% das grávidas sofram dessa condição. No entanto, na maior parte dos casos a doença tende a desaparecer após a gestação, apesar de ser importante ressaltar que as mulheres que desenvolvem a diabetes gestacional possuem mais chances de receberem o diagnóstico da diabetes tipo 2 mais tarde.

Pré-diabetes:

A pré-diabetes é, na verdade, um estágio intermediário entre o padrão considerado saudável e a diabetes tipo 2, não um tipo de diabetes em si. Ou seja, ele serve como um momento de alerta de que, se não houveram mudanças de hábitos para um comportamento mais saudável, muito provavelmente a doença virá a se manifestar. É importante destacar, também, que quando descoberto ainda no início o quadro é reversível.

Ou seja, as pessoas que se encontram com a chamada pré-diabetes estão no que podemos chamar de grupo de risco para a doença. Mas não são só eles.

O grupo de risco da doença

Além dos já citados, certos grupos podem ser considerados de risco para a diabetes. Ou seja, devem ter ainda mais atenção para a possibilidade de surgimento da doença:

  • Indivíduos com índice de massa corporal superior à 25, ou seja, com sobrepeso ou obesidade, que tenham fatores adicionais como pressão e colesterol altos, estilo de vida sedentários e histórico de doenças cardíacas e ovário policísticos.
  • Pessoas com histórico de diabetes em parentes próximos, ou seja, com maior propensão genética.
  • Aqueles que apresentam alterações da glicemia em jejum
  • Mulheres que tiveram diabetes gestacional durante a gravidez
  • Indivíduos em geral com mais de 45 anos

Qual médico irá me acompanhar após o diagnóstico

A tendência é que o diagnóstico da diabetes seja feito por um médico que já acompanha o seu caso regularmente. No caso da mais comum, a diabetes do tipo 2, o mais comum é que um clínico geral, médico da família ou até mesmo geriatra faça a descoberta da doença, enquanto no tipo 1 ela pode ser feita por um pediatra, no caso das crianças e adolescentes.

Após isso, o paciente deverá iniciar um tratamento multidisciplinar, a começar pelo endocrinologista. Isso porque essa especialidade trata justamente de problemas no sistema endócrino, do qual faz parte o pâncreas. Paralelamente, o acompanhamento de um nutricionista também se faz essencial. Uma alimentação saudável, rica em alimentos naturais, e com atenção à quantidade de açucares e carboidratos é indicada para a melhor convivência com a doença.

Além destes. o acompanhamento psicológico também pode ser importante no tratamento. Indivíduos com diabetes tem depressão com uma frequência duas vezes maior do que pessoas que não sofrem da doença. O psicólogo pode ajudar no processo de "educação em diabetes", por meio da facilitação do processo de mudanças comportamentais. Fazendo, dessa forma, com que as dificuldades naturais ligadas ao tratamento sejam enfrentadas da melhor forma possível.

Os tratamentos e cuidados indicados para a diabetes

O primeiro passo no tratamento para a diabetes é a adoção de um estilo de vida mais saudável, por meio de um planejamento alimentar e da realização de atividades físicas regulares. Isso ajudará o paciente a reduzir a gordura na cavidade abdominal e a controlar os picos de glicose no sangue.

Em muitos dos casos, o responsável pelo acompanhamento pode indicar, também, uma intervenção medicamentosa. A insulinoterapia, as famosas injeções de insulina, são necessárias para todos os casos de diabetes tipo 1 e para alguns casos do tipo 2. Outros remédios, de ingestão oral, como os antidiabéticos, também podem ajudar no tratamento ao influenciar, por exemplo, na produção hepática de glicose, no aumento da secreção de insulina, dentre tantos outros fins.

Isso tudo, claro, sempre com acompanhamento médico. O tratamento ideal deve vir sempre da indicação médica, sem fórmulas certas e pré-definidas, já que cada caso é um caso.

Como o plano de saúde pode fazer a diferença no meu tratamento

Inicialmente, como já dissemos, estar protegido por um bom plano de saúde que te possibilite estar no médico de modo regular fará toda a diferença na detecção precoce da doença. Já a detecção precoce, por sua vez, pode ser o fator determinante se a diabetes trará consequências leves ou graves ao paciente. Após o diagnóstico, será o acompanhamento multidisciplinar quem possibilitará ao diabético uma maior qualidade de vida.

Em outras palavras, a sua saúde deve ser a sua prioridade. Ainda há muita gente que encara plano de saúde como artigo de luxo. Pelo contrário. Plano de saúde é artigo essencial para o seu planejamento e da sua família. Mas, claro, para isso ele tem que ser acessível, o que nós sabemos que está longe de ser uma regra no Brasil. Aqui na Duca nós buscamos justamente tornar possível que os planos cheguem ao consumidor final com valores mais justos e razoáveis. O melhor: nós temos conseguido. Seja para o tratamento da diabetes, ou para a prevenção dessa ou de outras doenças, venha fazer a sua saúde acontecer conosco.

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Comentários

  1. É sempre mt bom receber de vcs informações e orientações, mostra lindo assim com mta clareza a necessidade de consultas médicas e exames periódicos, para a nossa saúde e uma vida com qualidade!
    Parabéns mais uma vez, por nos manter sempre bem informados!!!
    Mt boa a matéria!!!
    Gde abç!

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