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Obesidade infantil: saiba suas causas e como prevenir

A obesidade na infância é um problema real, que cresce em todo mundo e preocupa os especialistas.

Como já mostramos em outro texto por aqui, a obesidade é uma doença crônica que causa preocupação em todo o mundo devido ao seu crescimento constante e sua alta prevalência. No entanto, se olhado em específico para as crianças, o problema parece ter a sua gravidade, inclusive, aumentada.

Segundo artigo publicado pela revista The Lancet, uma das renomadas do meio médico mundial, a obesidade infantil é encarada pela Organização Mundial da Saúde como “um dos maiores desafios de saúde pública do século 21”, ao ponto de que o número de crianças e adolescentes obesos aumentou dez vezes de 1975 à 2016, passando de 11 milhões para 124 milhões.

Do mesmo modo, no Brasil não é diferente. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 3 milhões de crianças com menos de 10 anos sofrem da doença no país. E a perspectiva, infelizmente, é de piora. Em entrevista ao portal de notícias UOL, a co-coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio Libanês, prevê que, até 2030, a incidência irá quadruplicar entre os mais novos.

Quando o quadro é considerado de obesidade infantil

Além do Índice de Massa Corporal, a base de cálculo utilizada para constatar a obesidade, para as crianças, em especial, é importante levar em conta outros critérios para constatar a doença. São exemplos o histórico familiar, os hábitos alimentares, nível de atividade física e taxas como colesterol, glicemia e possíveis desequilíbrios hormonais.

O que fazer ao suspeitar da doença

Caso você suspeite que seu filho, ou alguma criança próxima que você seja um dos responsáveis, esteja vivenciando a obesidade infantil, é importante buscar ajuda médica. Será o profissional especialista quem poderá entender o que está por trás do ganho de peso e a melhor forma de lidar com ele. Tornar a relação da criança com a comida, e com seu próprio corpo, um tabu, do contrário, só trará consequências negativas. Estamos falando de uma fase de formação social, que refletirá no adulto que ela venha a ser, portanto é essencial que o processo seja conduzido da melhor forma possível.

Ou seja, assim como na grande maioria das doenças, o acompanhamento médico constante, proporcionado, por exemplo, por um plano de saúde, poderá fazer toda a diferença no enfrentamento à obesidade infantil.

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Qual médico devo buscar em caso de obesidade infantil

Nesse caso, assim como em todos os cuidados médicos relativos às crianças, o pediatra tem um papel fundamental. Desde os primeiros dias, o profissional deverá atentar à família ao aleitamento materno. Ele, quando exclusivo até os seis meses de vida e complementado até os dois anos, pode ser importante para a prevenção. Analogamente, o pediatra fará o acompanhamento do desenvolvimento da criança, de seu peso e altura, e de seus exames, para, se for o caso, detectar a doença logo em seu início.

Em casos mais específicos, pode haver ainda a necessidade de um tratamento multidisciplinar, com diversas especialidades médicas envolvidas. Nutricionista, para se aprofundar no processo de reeducação alimentar, um psicológico, para ajudar a lidar com uma possível compulsão, e endocrinologista, em caso de distúrbios hormonais, podem ser envolvidos.

Quais são os comportamentos de risco para desenvolvimento da doença

Não é mero acaso o aumento constante nos últimos anos nos índices da doença. Diversas mudanças sociais e comportamentais as quais as crianças da sociedade atual estão submetidas contribuem, e muito, para o surgimento da doença.

Conheça os hábitos que são vilões da obesidade infantil:

  • Hábitos alimentares inadequados, com baixo valor nutricional e predominância de ultraprocessados e fast foods, por exemplo
  • Estilo de vida sedentário, com cada vez mais tempo em frente às telas ao em vez de brincadeiras ativas e exercícios
  • Fatores genéticos e hereditários envolvidos
  • Mau exemplo vindo dos pais e dos mais velhos
Fonte: Portal ACT Promoção em Saúde

Obesidade infantil: a importância do exemplo que vem dos adultos

O exemplo, inclusive, é essencial para que a criança possa desenvolver bons hábitos que contribuam para que ela não desenvolva a obesidade. É sabido que nessas idades de formação os mais novos se espelham nos mais velhos e tendem a reproduzir seus comportamentos. Sendo assim, de que adianta cobrar que a criança seja ativa se seus pais fazem o contrário? Como incentivar que ela coma melhor se só vê maus exemplos nos pratos dos adultos à sua volta?

Segundo uma pesquisa feita pela Peninsula Medical School, com 226 famílias da Inglaterra, a relação entre pais e filhos é diretamente proporcional. Mães obesas apresentaram dez vezes mais probabilidade de ter filhas obesas, enquanto a relação entre pais e filhos foi de seis vezes.

Como é feito o tratamento da doença

Como já dissemos, o acompanhamento para a criança que sofre com a obesidade tende a ser multidisciplinar, envolvendo diversas especialidades médicas. Contudo, o principal tratamento consiste em incentivar um estilo de vida mais saudável. Isso, justamente promovendo mudanças nos comportamentos de risco para a doença, que apontamos anteriormente neste texto.

Ou seja, uma reeducação alimentar, priorizando alimentos saudáveis e nutritivos, e a adoção de um estilo de vida mais ativo, com exercícios e brincadeiras que estimulem o movimento são o mais importante passo.

Em casos mais específicos, onde existam questões hormonais envolvidas, por exemplo, pode ser necessário o uso de medicações. Mas esse cenário está mais próximo de uma exceção do que de uma regra, é bom deixar claro.

Como o plano de saúde pode ajudar no enfrentamento à obesidade infantil

Seja para a idade que for, o acompanhamento médico é regular é essencial para uma vida com saúde. No caso das crianças não é diferente. Pelo contrário, nessa idade essa atenção se torna ainda mais especial. No caso da obesidade infantil, identificar o problema logo em seu início e desde a infância incentivar hábitos de vida mais saudáveis pode fazer com que a criança obesa não se torne um adulto obeso. Consequentemente, dessa forma, impedir que o indivíduo conviva com todos os males provocados pela doença ao longo de sua vida.

Desse modo, ter um plano de saúde que proteja não só você, mas também a sua família acaba sendo um facilitador para que esse acompanhamento seja feito da melhor forma possível. Na Duca essa é a nossa principal preocupação: que você, e quem você mais ama, estejam com a saúde em dia.

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