Voltar ao blog
Saúde na Prática

Vitiligo: entenda o impacto e conheça o tratamento da doença

Por mais que na maioria dos casos não represente grandes riscos à saúde, o vitiligo pode afetar drasticamente o psicológico da paciente.

No meio médico, define-se uma doença como grave quando ele potencialmente pode comprometer funções básicas do organismo humano e, até mesmo levar à óbito. No entanto, uma doença pode ter consequências graves para quem é acometido por ela, mesmo que não se enquadre nessas definições acima. Isso acontece no caso do vitiligo, que, mesmo não representando perigo para quem sofre da patologia, pode acarretar em sérias consequências psicológicas.

“O principal problema do vitiligo é psicológico. É um problema de autoestima muito grande, o aparecimento das manchas é um choque para quem tem a doença”. A afirmação é do Doutor Caio de Castro, médico e assessor do Departamento de Biologia Molecular Genética e Imunologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia, em entrevista à Revista Brasil, da Rádio Nacional.

O vitiligo, porém, tem sim seus riscos, que falaremos mais ao longo do texto, Mas, sobretudo, ele tem tratamento. Se descoberto no tempo correto e devidamente encaminhada, a doença pode ter seu avanço controlado, provocando o menor impacto estético e psicossocial para o paciente.

Como meu plano de saúde pode me ajudar com o vitiligo

Sim! Sem dúvidas o seu plano de saúde pode ser um grande aliado no caso do surgimento do vitiligo. Primeiramente, no que diz respeito ao diagnóstico precoce. Buscar um médico logo ao primeiro sinal da doença pode fazer toda a diferença na maneira como ela irá se manifestar em cada organismo. É consenso médico de que, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, mais jovem for o paciente e menor for a área afetada, maiores são as chances dos resultados serem positivos.

Ou seja, ter um convênio médico que te proporcione a agilidade e segurança de ser rapidamente atendido caso necessite pode ser determinante para que o vitiligo cause o menor impacto possível. Além disso, para o tratamento, sobre o qual falaremos mais adiante, pode ser necessária uma equipe multidisciplinar, formada por diferentes especialidades médicas. Dessa forma, ter à disposição uma rede credenciada completa é mais ponto fundamental para o sucesso no enfrentamento da doença.

Banner Faça Sua Cotação

Como identificar os primeiros sinais do vitiligo

O vitiligo é uma doença autoimune que pode acometer homens e mulheres de qualquer idade ou etnia. Os primeiros sintomas, porém, em cerca de 50% dos casos, costumam aparecer em indivíduos com menos de 20 anos. Na chamada forma segmentar da doença, as manchas aparecem de forma unilateral, ou seja, em somente uma parte do corpo. Esse primeiro sintoma costuma acompanhar, também, perda da coloração de pelos e cabelos.

Crédito: Portal Dicas de Saúde

Já na forma não segmentar, a mais comum manifestação do vitiligo, as áreas despigmentadas aparecem de forma simétrica nos dois lados do corpo. Ou seja, nos dois joelhos, nos dois pés, nas duas mãos, e por assim em diante. O mais usual é que esses primeiros aparecimentos se deem nas extremidades do corpo.

Um importante fator que deve ser levado em conta ao suspeitar da doença é se há, na família, histórico de pessoas com vitiligo, ou, até mesmo, com outras doenças autoimunes, Ambos os fatores, comprovadamente, são potencializadores da possibilidade do surgimento.

Qual médico devo buscar ao suspeitar da doença

O vitiligo afeta diretamente a pele, levando, de forma crônica, à despigmentação da cor natural da mesma. Logo, o médico que você deve buscar é aquele que é especialista nas questões e problemas relacionados àquele que é o maior órgão do corpo humano: o dermatologista.

Na maioria das vezes, o diagnóstico se dará a partir da análise clínica do caso, já que as manchas decorrentes da doença são bem características e, em tese, de fácil identificação. Porém, em certos casos, como o de pacientes com a pele muito clara, podem ser feitos exames como o de Lâmpada de Wood. Neste, através de uma luz ultravioleta o profissional consegue identificar, até mesmo, lesões praticamente invisíveis a olho nu.

Em casos mais específicos, o responsável pelo caso pode solicitar, ainda, biópsia da pele e outros exames e testes para confirmar se as zonas de despigmentação não são derivadas de outras doenças com sintomas semelhantes, como pitiríase versicolor.

Existem riscos associados ao vitiligo

A pessoa que sofre de vitiligo acaba por ter um risco aumentado de câncer de pele, já que a melanina é um mecanismo de defesa do nosso corpo contra a ação danosa do sol. É comum, também, que as partes afetadas da pele passem por um processo de envelhecimento precoce.

De forma mais rara, mas os pacientes da doença também estão mais sujeitos à uveíte, uma inflamação ocular que afeta os olhos através da úvea e que, se não devidamente tratada, pode levar à quadros de catarata, glaucoma, descolamento da retina e outras sequelas que podem comprometer a visão. Além disso, a perda auditiva acomete, também, cerca de 5% dos pacientes com vitiligo.

Os principais tratamentos

Como já citamos, quanto antes iniciado o tratamento, maiores as chances de controlar o avanço da doença. Para isso, o profissional pode lançar mão de diversos recursos, como cremes ou pomadas à base de corticoide, medicamentos usados por via oral e, o mais comum, a fototerapia.

A fototerapia consiste em um tratamento com a chamada luz ultravioleta B, em que é gerada a morte das células do sistema de defesa do corpo que atacam os melanócitos, estimulando, ainda, que as células à margem da lesão e nos pelos da região migrem para a área tomada pelo vitiligo. Dessa forma, ela visa trazer de volta a cor natural para pele.

Paralelo a isso, há ainda o aspecto psicológico da doença, que não pode, de forma alguma, ser desconsiderado. O acompanhamento de profissionais da área da psicologia tende a ser muito importante para que o indivíduo consiga lidar da melhor forma com o impacto estético causado pelo vitiligo.

Há como prevenir o vitiligo?

Como não há certeza sobre o que exatamente causa o vitiligo, logo não há uma maneira específica de prevenção. No entanto, você pode adotar boas práticas que podem adiar ou atenuar o aparecimentos dos sintomas, como:

  • Proteger a pele diariamente com protetores solares
  • Cuidar da saúde mental, evitando situações de stress ou buscando acompanhamento psicológico ao lidar com elas
  • Levar em conta o histórico da doença na família
  • Visitar o dermatologista regularmente

Com acompanhamento médico constante, a tendência é que, caso o vitiligo venha a aparecer em sua vida, ele seja descoberto rapidamente, logo, minimizando as suas consequências.

Cuidar da pele não é só vaidade, apesar de sim, estar com vaidade em dia é ótimo sobretudo para a autoestima e a saúde mental. Não há nada em supérfluo em frequentar regularmente o dermatologista. Pelo contrário, é um hábito importantíssimo para a sua saúde.

Nós, da Duca, podemos te conectar a um plano de saúde que irá te proporcionar ter a sua disposição as mais variadas especialidades médicas, deixando você e sua família preparados para lidarem com eventuais problemas, mas, sobretudo, em atuar de forma preventiva nos cuidados com o seu bem mais precioso.

Banner Melhore Seu Plano
Categorias:
Saúde na Prática

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agora que você já está bem informado, vamos cuidar juntos da sua saúde?
Use o simulador
[gravityform id="4" title="false" description="false" ajax="true"]